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UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS DISTINGUIDA POR PARLAMENTO EUROPEU

Prémio “Cidadão Europeu” reconhece o trabalho essencial desenvolvido pelas Santas Casas em prol do bem-estar da população, sobretudo mais vulnerável e no contexto da pandemia.

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) foi distinguida com o Prémio “Cidadão Europeu” atribuído pelo Parlamento Europeu a pessoas e instituições que se destaquem pelos feitos excecionais.

Distinguida na área da proteção dos Direitos Humanos consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, o Prémio “Cidadão Europeu” atribuído à UMP reconhece o trabalho desenvolvido pelas Misericórdias em todo o país e o apoio prestado à comunidade nas áreas de apoio social e cuidados de saúde, para assegurar respostas adequadas e abrangentes a toda a população, especialmente a mais vulnerável.

Em todo o país, as Misericórdias Portuguesas têm também desenvolvido inúmeras iniciativas de inovação social e contribuído para a valorização da cultura local e coesão territorial.

Para Manuel de Lemos, Presidente da UMP, “a distinção do Parlamento Europeu com o Prémio “Cidadão Europeu” reconhece o trabalho desenvolvido nas 387 Misericórdias que atualmente temos ativas e que apoiam diariamente cerca de 165 mil utentes através do trabalho incansável de mais de 45 mil colaboradores, que têm sido verdadeiros heróis, especialmente no contexto da pandemia em que vivemos há mais de um ano”.

A candidatura da UMP ao Prémio “Cidadão Europeu” resulta de uma proposta apresentada pelo eurodeputado do PSD José Manuel Fernandes, e acolhida pela Chancelaria para o Prémio do Cidadão Europeu, liderada pelo presidente do Parlamento Europeu. Na edição deste ano, a UMP foi a única entidade portuguesa distinguida.

José Manuel Fernandes realça que este prémio “é o reconhecimento europeu ao trabalho notável e insubstituível que as Misericórdias portuguesas fazem no apoio social, na ajuda aos mais vulneráveis, na saúde, na defesa de valores europeus como a dignidade humana, a inclusão e a igualdade”.

As Misericórdias Portuguesas apoiam mais de 160.000 pessoas em maternidades, creches, hospitais e através de suporte domiciliário.

“Os serviços prestados pela UMP são particularmente relevantes em locais rurais e remotos de Portugal, onde o respeito pelos direitos das pessoas idosas e das pessoas com deficiência, o acesso a cuidados de saúde e a assistência social, nem sempre são assegurados”, nota o eurodeputado do PSD e coordenador do PPE na comissão dos orçamentos, felicitando a UMP e aos seus colaboradores por serem agentes de um projeto que “incorpora a solidariedade de facto” e os valores consagrados no projeto europeu.

A entrega do Prémio do Cidadão Europeu está agendada para o dia 9 de novembro, numa cerimónia que reunirá também os vencedores das edições de 2020. O prémio tem um valor simbólico e assume a forma de uma insígnia honorífica ou, no caso de distinções de natureza coletiva, de uma medalha ou placa alusiva.

De Portugal já foram distinguidos com este prémio a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a jornalista Teresa de Sousa, o Corpo Nacional de Escutas e a Plataforma de Apoio aos Refugiados.

A UMP, uma associação sem fins lucrativos, reúne 387 instituições que prestam diariamente serviços de saúde e cuidam de pessoas com deficiência, crianças e idosos. Ao longo de 500 anos teve um “contributo essencial para a promoção da dignidade humana em Portugal”.

O Prémio do Cidadão Europeu foi lançado pelo Parlamento Europeu em 2008 como forma de reconhecer o trabalho meritório de cidadãos ou grupos ou associações nos domínios da promoção de uma “maior integração dos cidadãos europeus, cooperação, reforço do espírito europeu e no âmbito dos valores consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia”.

 

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